APOCALIPSE TOTAL
domingo, 1 de julho de 2012
INTRODUÇÃO A HERMENEUTICA
Hermenêutica bíblica
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Série sobre a
Bíblia
Hermenêutica bíblica pretende estudar os princípios da interpretação da Bíblia enquanto uma colecção de livros sagrados e divinamente inspirados. No Cristianismo, esta interpretação é estudada e obtida através da exegese. A hermenêutica bíblica abrange a relação dialética que visa substancializar os significados dos textos bíblicos para aproximar o mesmo da realidade fáctica, na qual se vislumbra o esclarecimento por meio da Bíblia. A hermenêutica bíblica utliza-se de outros princípios comuns aos demais tipos de hermenêutica, como por exemplo a hermenêutica jurídica que segue os princípios da inegabilidade do ponto de partida e a proibição do "non liquet". Em verdade, a hermenêutica bíblica não deve se afastar do texto bíblico, bem como não se abstem da problemática inicial do hermenêuta. O principal objetivo da hermenêutica bíblica é o de descobrir a intenção original do autor bíblico. No caso dos textos da Bíblia o leitor, ao menos racionalmente, não tem acesso direto ao autor original. Por isso é necessário aplicar princípios da hermenêutica (a ciência da interpretação) ao texto bíblico.
Além do fator de separação pessoal entre o leitor atual e o autor original, há outras barreiras para a compreensão. Os últimos e mais recentes livros da Bíblia foram escritos há cerca de dois mil anos atrás. Além da distância de tempo, há diferenças de idioma, pois a Bíblia foi escrita originalmente em hebraico, aramaico e grego. Há ainda diferenças culturais e de costumes que separam os leitores atuais dos autores originais da Bíblia. Alguns exemplos são o sistema de sacerdotes e sacrifícios da Lei de Moisés no Antigo Testamento, e o uso do véu por mulheres no Novo Testamento.
Hermeneutica
Hermenêutica é um ramo da filosofia e estuda a teoria da interpretação, que pode referir-se tanto à arte da interpretação, ou a teoria e treino de interpretação. A hermenêutica tradicional - que inclui hermenêutica Bíblica - se refere ao estudo da interpretação de textos escritos, especialmente nas áreas de literatura, religião e direito. A hermenêutica moderna, ou contemporânea, engloba não somente textos escritos, mas também tudo que há no processo interpretativo. Isso inclui formas verbais e não-verbais de comunicação, assim como aspectos que afetam a comunicação, como preposições, pressupostos, o significado e a filosofia da linguagem, e a semiótica. A hermenêutica filosófica refere-se principalmente à teoria do conhecimento de Hans-Georg Gadamer como desenvolvida em sua obra "Verdade e Método" (Wahrheit und Methode), e algumas vezes a Paul Ricoeur. Consistência hermenêutica refere-se à análise de textos para explicação coerente. Uma hermenêutica (singular) refere-se a um método ou vertente de interpretação
Origem do Termo
O termo "hermenêutica" provém do verbo grego "hermēneuein" e significa "declarar", "anunciar", "interpretar", "esclarecer" e, por último, "traduzir". Significa que alguma coisa é "tornada compreensível" ou "levada à compreensão".
Alguns defendem que o termo deriva do nome do deus da mitologia grega Hermes, o mensageiro dos deuses, a quem os gregos atribuíam a origem da linguagem e da escrita e considerado o patrono da comunicação e do entendimento humano. O certo é que este termo originalmente exprimia a compreensão e a exposição de uma sentença "dos deuses", a qual precisa de uma interpretação para ser apreendida corretamente.
Encontra-se desde os séculos XVII e XVIII o uso do termo no sentido de uma interpretação correta e objetiva da Bíblia. Spinoza é um dos precursores da hermenêutica bíblica.
Outros dizem que o termo "hermenêutica" deriva do grego "ermēneutikē" que significa "ciência", "técnica" que tem por objeto a interpretação de textos poéticos ou religiosos, especialmente da Ilíada e da "Odisséia"; "interpretação" do sentido das palavras dos textos; "teoria", ciência voltada à interpretação dos signos e de seu valor simbólico.
Hermes é tido como patrono da hermenêutica por ser considerado patrono da comunicação e do entendimento humano
Conceito
Wilhelm Dilthey
Com Friedrich Schleiermacher (1768-1834), no início do século XIX, a hermenêutica recebe uma reformulação, pela qual ela definitivamente entra para o âmbito da filosofia. Em seus projetos de hermenêutica coloca-se uma exigência significativa: a exigência de se estabelecer uma hermenêutica geral, compreendida como uma teoria geral da compreensão. A hermenêutica geral deveria ser capaz de estabelecer os princípios gerais de toda e qualquer compreensão e interpretação de manifestações lingüísticas. Onde houvesse linguagem, ali aplicar-se-ia sempre a interpretação. E tudo o que é objeto da compreensão é linguagem (Hermeneutik, 56). Esta afirmação, entretanto, mostra todas as suas implicações quando se lhe justapõe esta outra tese de Schleiermacher: “A linguagem é o modo do pensamento se tornar efetivo. Pois, não há pensamento sem discurso. (...) Ninguém pode pensar sem palavras.”(Hermeneutik und Kritik, 77) Ao postular a “unidade de pensamento e linguagem”(ibidem), a tarefa da hermenêutica se torna universal e abarca a totalidade do que importa ao humano. A hermenêutica, então, é uma análise da compreensão “a partir da natureza da linguagem e das condições basilares da relação entre o falante e o ouvinte” (Akademienrede, 156). Quatro distinções básicas foram estabelecidas por Scheleiermacher. Primeiro, a distinção entre compreensão gramatical, a partir do conhecimento da totalidade da língua do texto ou discurso, e a compreensão técnica ou psicológica, a partir do conhecimento da totalidade da intenção e dos objetivos do autor. Segundo, a distinção entre compreensão divinatória e comparativa:
Compreensão comparativa: Se apóia em uma multiplicidade de conhecimentos objetivos, gramaticais e históricos, deduzindo o sentido a partir do enunciado.
Compreensão divinatória: Significa uma adivinhação imediata ou apreensão imediata do sentido de um texto.
Essas distinções apontam para aspectos da compreensão superior que se dá pela sua integração. Posteriormente, com os trabalhos de Droysen e Dilthey, o procedimento hermenêutico tornou-se a metodologia da ciências humanas. Os eventos da natureza devem ser explicados, mas a história, os eventos históricos, os valores e a cultura devem ser compreendidos. (Wilhelm Dilthey é primeiro a formular a dualidade de "ciências da natureza e ciências do espírito", que se distinguem por meio de um método analítico esclarecedor e um procedimento de compreensão descritiva.) Compreensão é apreensão de um sentido, e sentido é o que se apresenta à compreensão como conteúdo. Só podemos determinar a compreensão pelo sentido e o sentido apenas pela compreensão. Heidegger, em sua análise da compreensão, diz que toda compreensão apresenta uma "estrutura circular". "Toda interpretação, para produzir compreensão, deve já ter compreendido o que vai interpretar". O cerne da teoria de Heidegger está, todavia, na ontologização da compreensão e da interpretação como aspectos do ser do ente que compreende o ser, o "Dasein".
Estruturas básicas da compreensão
Estrutura de horizonte: o conteúdo singular é apreendido a partir da totalidade de um contexto de sentido, que é pré-apreendido e co-apreendido.
Estrutura circular: A compreensão acontece a partir de um movimento de ir e vir entre pré-compreensão e compreensão da coisa, como um acontecimento que progride em forma de espiral, na medida em que um elemento pressupõe outro e ao mesmo tempo faz com que se possa ir adiante.
Estrutura de diálogo: A compreensão sempre é apreensão do estranho e está aberta à modificação das pressuposições iniciais diante da diferença produzida pelo outro (o texto, o interlocutor).
Estrutura de mediação: A compreensão visa um dado que se dá por si mesmo, mas a sua apreensão faz-se pela mediação da tradição e da linguagem.
Os costumes, cultura e etnias são alguns dos aspectos fundamentais para se ter uma legítima interpretação do texto.
Explicação e compreensão
Segundo Wilhelm Dilthey, estes dois métodos estariam opostos entre si: explicação (próprio das ciências naturais) e compreensão (próprio das ciências do espírito ou ciências humanas):
"Esclarecemos por meio de processos intelectuais, mas compreendemos pela cooperação de todas as forças sentimentais na apreensão, pelo mergulhar das forças sentimentais no objeto."
Paul Ricoeur visa superar esta dicotomia. Para ele, compreender um texto é encadear um novo discurso no discurso do texto. Isto supõe que o texto seja aberto. Ler é apropriar-se do sentido do texto. De um lado não há reflexão sem meditação sobre os signos; do outro, não há explicação sem a compreensão do mundo e de si mesmo.
Exegese
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Exegese é a interpretação profunda de um texto bíblico, jurídico ou literário. A exegese como todo saber, tem práticas implícitas e intuitivas. A tarefa da exegese dos textos sagrados da Bíblia tem uma prioridade e anterioridade em relação a outros textos. Isto é, os textos sagrados são os primeiros dos quais se ocuparam os exegetas na tarefa de interpretar e dar seu significado. A palavra exegese é oriunda do grego exegeomai, exegesis: ex tem o sentido de retirar, derivar, ex-trair, ex-ternar, ex-teriorizar, ex-por e "hegeisthai" o de conduzir, guiar.
Por isso, o termo exegese significa, como interpretação, revelar o sentido de algo ligado ao mundo do humano, mas a prática se orientou no sentido de reservar a palavra para a interpretação dos textos bíblicos. Exegese, portanto, é a denominação que se confere à interpretação das Sagradas Escrituras desde o século II da Era Cristã. Orígenes, cristão egípcio que escreveu nada menos que 600 obras, defendia a interpretação alegórica dos textos sagrados, afirmando que estes traziam, nas entrelinhas de uma clareza aparente, um sentido mais profundo. O termo exegese restou ligado à interpretação alegórica, ensejando abusos de interpretação, a ponto de alguns autores afirmarem, ironicamente, que a Bíblia seria um livro onde cada qual procura o que deseja e sempre encontra o que procura.
Ser exegeta é contextualizar o que foi escrito com a cultura da época e extrair os princípios morais para o tempo presente.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Hermen%C3%AAutica_b%C3%ADblica
sexta-feira, 8 de junho de 2012
ARREBATAMENTO PRE-TRIBULACIONISTA: UMA
PERIGOSA HERESIA
Por Dr. James S. Trimm
Traduzido e Adaptado por Sha’ul
Bentsion
Revisado por Shlomo Ben Yisra’el
1 – INTRODUÇÃO
A
doutrina do arrebatamento pré-tribulacionista é uma doutrina cristã tardia que
tem ameaçado o verdadeiro entendimento bíblico. Esta doutrina cristã só teve
início no século dezenove. O objetivo deste artigo é provar que a doutrina do
arrebatamento pré-tribulacionista é:
1 –
Uma invenção moderna do Cristianismo que NÃO TEM NENHUMA raiz bíblica nem
judaica de qualquer tipo;
2 –
Uma doutrina que vai totalmente contra as Escrituras;
3 –
Uma doutrina de “paz e segurança” que pode futuramente vir a destruir a fé de
muitos.
2 -
GLOSSÁRIO DOS TERMOS DESTE ARTIGO
Antes
de começarmos, vamos definir alguns termos básicos que usaremos:
ARREBATAMENTO –
Este termo se tornou bastante polêmico. No ocultismo, este termo foi usado
durante muitos séculos para se referir a levitação. Na Bíblia, a origem do
termo está em 1 Tess. 4:17 onde lemos a palavra “ arrebatados” .
NATZAL –
Palavra no hebraico que significa “livramento” . Esta palavra tem sido usada
nos meios messiânicos numa tentativa de convencê-los sobre a teoria do arrebatamento
pré-tribulacionista.
KH’TAF –
Palavra aramaica para “ arrebatados” no texto aramaico de 1 Tess. 4:17.
PÓS-TRIBULACIONISMO –
É a visão de que o KH’TAF (arrebatamento) é simplesmente parte da segunda vinda
do Messias e, portanto ocorrerá no fim da tribulação, isto é, no início do
Reino do Milênio.
PRÉ-TRIBULACIONISMO –
É a visão de que o arrebatamento seria um evento separado da segunda vinda do
Messias e que ocorreria sete anos antes, imediatamente antes da tribulação.
MID-TRIBULACIONISMO –
É a visão de que o arrebatamento é um evento separado da segunda vinda do
Messias e que ocorreria 3 anos e meio antes, no meio da tribulação, durante o
tempo do “sacrilégio terrível” (a revelação do Anti-Messias).
ARREBATAMENTO-PREMATURO –
É qualquer visão de que o arrebatamento e a segunda vinda do Messias são
eventos separados e que o arrebatamento precederá por um período de tempo a
segunda vinda do Messias.
ARREBATAMENTO
PARCIAL – É a visão de que apenas uma parte do Corpo do
Messias será arrebatada.
PASHAT –
O sentido simples, literal de um texto segundo a Midrash Judaica (vide artigo
sobre como interpretar as Escrituras como um judeu).
3 – ONDE ESTÁ O PASHAT?
Um
dos maiores problemas com a doutrina cristã do arrebatamento
pré-tribulacionista é que já de cara fere a Midrash. Segundo a Midrash, que é o
sistema mais antigo de interpretação das Escrituras, um texto nunca perde o seu
Pashat. Contudo, esta doutrina em particular não tem base de Pashat. Apesar dos
pré-tribulacionistas frequentemente alegarem que as suas crenças são baseadas
numa leitura simples e literal das Escrituras, o fato é que uma leitura literal
das Escrituras é incapaz de produzir uma crença no arrebatamento
pré-tribulacionista.
3.1 – SEM BASE BíBLICA
Até
mesmo Hal Lindsey, o mais famoso defensor do pré-tribulacionismo, admite que a
sua crença não se baseia no sentido simples e literal das Escrituras. Lindsey
admite que ele não consegue “mostrar
nenhum versículo que diga claramente que o arrebatamento ocorrerá antes… da
tribulação.” (O Arrebatamento por Hal Lindsey pág.
32). Ao invés disto, Lindsey alega que “o pré-tribulacionismo é amplamente
baseado em argumentos de inferência e silêncio.” (ibid p. 31)
Se
o pré-tribulacionismo não vem de um entendimento do Pashat das Escrituras,
devemos então nos perguntar de onde ele se originou, e porque tanta gente
acredita nisto.
4 – O DISPENSASIONALISMO: UMA HERESIA
GERA OUTRA
Durante
as décadas de 1820 e 1830, um teólogo cristão chamado John Darby (fundador da Irmandade
de Plymoth) desenvolveu uma nova teologia sistemática chamada
Dispensasionalismo. Esta doutrina desde então tornou-se muito popular no
Cristianismo. É fato incontestável que o Dispensasionalismo não existiu até o
século dezenove. Não tem nenhuma raíz judaica e não existia nem mesmo no
Cristianismo até o século em questão.
5 – A ORIGEM DE UMA GRANDE MENTIRA
Como
a maioria dos teólogos do século 19, John Darby era antinomiano, isto é,
acreditava que Lei de Moshe (Moisés), ou seja, A Torah do Eterno, tinha
desaparecido na cruz. Darby se sentia incomodado com os sérios problemas
trazidos por esta doutrina. Darby percebeu que durante os sete anos da última
semana profética de Daniel, os sacrifícios estariam sendo feitos no Templo.
Como a Lei de Moshe (Moisés) estava CLARAMENTE sendo cumprida durante os sete
anos da tribulação, Darby concluiu que a Lei voltaria a ter validade no início
da tribulação. Esta linha de raciocínio fez Darby segregar as histórias
bíblicas e proféticas em períodos compartimentadas.
Darby
teorizou que a “idade da Lei” tinha acabado na cruz e que a “ dade da graça” ou
“idade da igreja” tinha começado na cruz. Então com a tribulação, a “idade da
Lei” volta e a “idade da graça” termina. Isto criou um problema grande para a
teoria de Darby. Como poderia a “idade da Lei” retornar se a igreja ainda
estaria na terra? Darby achava que na “idade da Lei” o Eterno lidava com Israel
e na tribulação o Eterno voltaria a lidar com Israel. Então o que aconteceria
com a igreja? Certamente que a igreja não sairia da “idade da graça” pra voltar
pra Lei de Moshe (Moisés). Como conseqüência desta linha de raciocínio absurda,
Darby adotou a idéia de um arrebatamento pré-tribulacionista que havia se
tornado tão popular entre os Irvingitas.
Esta
idéia dizia que a Igreja sairia da terra no início da tribulação, deixando
Israel pra trás para sofrer na tribulação durante o período da “volta da Lei”.
Darby agora tinha um outro problema: se a igreja fosse arrebatada deixando
Israel pra trás, o que dizer dos judeus crentes? Eles seriam arrebatados
juntamente com a Igreja ou ficariam para trás com Israel? Darby inventou outra
solução completamente louca: a dicotomia Igreja/Israel. Esta teoria ensinava
que um judeu que se tornava crente no Messias passava a fazer parte da Igreja e
não era mais parte de Israel. Como resultado disto, ninguém poderia ser parte
tanto da Igreja quanto de Israel. Segundo esta teoria, judeus crentes deixariam
de ser judeus e se tornariam parte da Igreja, que ele ensinava conter pessoas
que não eram nem judeus nem gentios.
Portanto,
as três mentiras que se tornaram pilares do Dispensasionalismo são:
1
– A Lei não seria para hoje;
2
– O arrebatamento pré-tribulacionista;
3
– A dicotomia Igreja/Israel.
Obviamente
que judeus nazarenos não podem aceitar nem a número 1 nem a número 3.
A número 2 só seria necessária por causa de uma
crença na número 1. A número
2 não funciona sem a número 3, que foi criada para resolver os problemas da
número 2. Como resultado, o Judaísmo Nazareno é incompatível com o
Dispensasionalismo. Dois de seus três pilares fundamentais não são compatíveis
com a teologia bíblica original, adotada pelo movimento nazareno. Além disto, o
único pilar remanescente não se sustenta sozinho. Quando examinada à luz da
Bíblia, toda a estrutura do Dispensasionalismo é destruída.
6 – QUANTAS VINDAS DO MESSIAS?
O
Tanach (Primeiro Testamento) aponta claramente para duas vindas do Messias: uma
como servo e outra como rei. Contudo, fica evidente que os acreditam no
arrebatamento-prematuro vão contra as Escrituras por crerem em três vindas do
Messias. Uma vez que o retorno do Messias tem sido entendido por séculos como
sendo a “Segunda Vinda do Messias”, os que crêem no arrebatamento-prematuro
devem mudar a expressão acima para “Terceira Vinda do Messias” ou insistir,
como a maioria faz, de que o arrebatamento-prematuro não é de fato uma vinda do
Messias.
Se
a teoria do arrebatamento-prematuro fosse verdadeira, então as Escrituras
deveriam ensinar sobre um “aparecimento” pré-tribulacionista do Messias que não
é uma “vinda do Messias” propriamente dita, seguida de uma “vinda do Messias”
após a tribulação. E mais: as Escrituras não poderiam identificar o KH’TAF
(arrebatamento) como se referindo à “vinda” do S-nhor”. Não deveríamos também
esperar que a vinda pós-tribulacionista do Messias fosse chamada de
“aparecimento”.
Agora
vamos examinar estas mentiras à luz das Escrituras:
“Conjuro-te diante de Elohim e do
Mashiach Yeshua, que há de julgar os vivos e os mortos, pela sua vinda e pelo
seu reino” (2 Tim. 4:1)
Aqui
vemos claramente que no final da tribulação e no início do Reino teremos a
vinda do Messias.
“assim também o Mashiach,
oferecendo-se uma só vez para levar os pecados de muitos, aparecerá segunda
vez, sem pecado, aos que o esperam para salvação.” (Yehudim / Hebreus 9:28)
Aqui
o texto fala claramente da vinda pós-tribulacionista do Messias. Se o
arrebatamento-prematuro estivesse correto, este texto deveria dizer “aparecerá
uma terceira vez” .
“Portanto, irmãos, sede pacientes até
a vinda de YHWH.” (Ya’ akov / Tiago 5:7a)
Este
texto nos instrui claramente que a nossa esperança deve ser na vinda do S-nhor,
e não em um “aparecimento do S-nhor”.
“Dizemos-vos,
pois, isto pela palavra do Senhor: que nós, os que ficarmos vivos para a vinda
do Senhor, de modo algum precederemos os que já dormem. Porque o Senhor mesmo
descerá do céu com grande brado, à voz do arcanjo, ao som do shofar de Elohim,
e os que morreram no Mashiach ressuscitarão primeiro. Depois nós, os que
ficarmos vivos seremos arrebatados juntamente com eles, nas nuvens, ao encontro
do
Senhor
nos ares, e assim estaremos para sempre com o Senhor.” (1 Tess. 4:15-17)
Esta
é a passagem que fala do arrebatamento. Mas esta passagem também se refere à
“vinda do Snhor” e não de um aparecimento. Vemos portanto que a teoria do
arrebatamento-prematuro que crê em “três vindas” ou em “duas vindas e um
aparecimento” do Messias é completamente contrária às Escrituras, que falam
apenas de duas vindas do Messias.
7 – O LADRÃO DA NOITE
Um
dos chavões dos pré-tribulacionistas é a expressão “ladrão da noite” . Os
pré-tribulacionistas usam este termo para descrever o arrebatamento-prematuro
como um “arrebatamento secreto” no qual a Igreja é removida da terra
secretamente. Isto, contudo, é tirar a expressão completamente de seu contexto
e usá-la erradamente. A parábola do “ladrão da noite” é uma das diversas
parábolas contadas por Yeshua (vide Mt. 24:42-51) e é mencionada em três outros
lugares: 1 Tess. 5:2-10, 2 Kefah (Pedro) 3:10, Ap. 3:3 e 16:15). Uma análise
verídica desta expressão tal qual é usada nas Escrituras revela justamente o
extremo oposto: um arrebatamento pós-tribulacionista.
Primeiramente
vamos analisar a parábola em si. Eis o
texto de Mt. 24:42:
“Vigiai, pois, porque não sabeis em
que dia vem o vosso Senhor; sabei, porém, isto: se o dono da casa soubesse a
que vigília da noite havia de vir o ladrão, vigiaria e não deixaria minar a sua
casa. Por isso ficai também vós apercebidos; porque numa hora em que não
penseis, virá o Filho do homem.”
Existe
um grande número de elementos importantes nesta parábola. Primeiramente devemos
perceber que o “ladrão” nesta parábola refere-se ao Messias. Contudo, o ladrão
nesta parábola não está “roubando a igreja do mundo” (isto seria absurdo), mas
sim o termo ladrão é usado para identificar que o Messias virá num momento
inesperado. Em segundo lugar, percebemos claramente que a igreja não estava
esperando que Ele viesse naquele momento. E finalmente é extremamente
significativo que o ladrão vem num momento posterior, no qual a igreja é
esperada e é encontrada dormindo (vide Matitiyahu / Mateus 25).
7.1 – O SONO DA APOSTASIA DA IGREJA
Ao
longo das Escrituras, vemos que “dormir” é um eufemismo para apostasia (vide
Yeshayahu / Isaías 29:10 e Romanos 11:8). A parábola do ladrão da noite é parte
de uma seção das Escrituras que começa em Mt. 24:42 e termina em Mt. 25:13,
onde Yeshua ilustra o fato de que o Messias virá mais tarde do que o esperado e
pegará a igreja dormindo pois esperava que ele viesse antes. Este tema é
primeiramente apresentado por Yeshua no versículo 42. Depois em Mt. 24:43
Yeshua dá a parábola do ladrão da noite. Então no versículo 44 Yeshua reforça o
tema. Em Mt. 24:45-51 Yeshua dá a parábola do “servo fiel e prudente” . Nesta
parábola o Messias também vem depois do esperado pelo servo (versículos 48
& 50) para encontrar um servo apóstata (versículos 48-49). Finalmente,
Yeshua dá a ilustração das “dez virgens” (Mt. 25:1-12) na qual o noivo vem
depois do que as virgens esperavam. As virgens (pelo menos algumas delas) são
nitidamente crentes, pois cinco delas têm óleo na lâmpada. O noivo vem e
encontra as virgens dormindo. Apesar de muitas delas ainda terem óleo nas
lâmpadas, elas pensaram que o Messias viria antes e caíram no sono da
apostasia.
7.2 – O GRAVÍSSIMO PERIGO DA HERESIA
PRÉ-TRIBULACIONISTA
Ao
contrário de ensinar um arrebatamento pré-tribulacionista, esta seção das
Escrituras nos avisa que muitos da igreja esperarão pelo Messias antes dEle vir
(pré-tribulacionismo) e que quando o Messias na realidade vem após a
tribulação, isto é, depois do esperado, eles caem em
apostasia. Os pré-tribulacionistas têm sido enganados dentro do
Cristianismo de que a Bíblia ensina que o Messias os resgatará da tribulação
antes da mesma acontecer. Quando a tribulação chegar e eles perceberem que isto
não ocorreu, muitos perderão a fé e acharão que o Eterno desistiu deles, e por
isto não foram arrebatados. Ou ainda pior: que as Escrituras mentiram. Ou seja,
a decepção deles os fará se desviarem: cairão no sono da apostasia.
Em
Apocalipse 3:3 lemos:
“Lembra-te, portanto, do que tens
recebido e ouvido, e guarda-o, e arrepende-te. Pois se não vigiares, virei como
um ladrão, e não saberás a que hora sobre ti virei.”
Esta
passagem claramente se refere ao texto de Mt. 24:42-44. Aqui o Messias está se
referindo à Igreja de Sardis (ou seja, crentes genuínos) e indica que Ele virá
em um momento em que a igreja não espera.
A
implicação da expressão “se não vigiares…” é a de que o Messias virá após a
tribulação, ou seja, depois do esperado e encontrará crentes dormindo/apóstata.
7.3 – O MILÊNIO E A VINDA DO LADRÂO
DA NOITE
Em
2 Kefah (Pedro) 3:10 lemos:
“Virá, pois, como ladrão o dia de
YHWH, no qual os céus passarão com grande estrondo, e os elementos, ardendo, se
dissolverão, e a terra, e as obras que nela há, serão descobertas.”
Aqui,
o “dia” em questão refere-se ao dia de 1000 anos do Reino do Milênio (vide 2
Pe. 3:8; Sl. 90:4; Ap. 20:2,7). Este “dia de 1000 anos” começa com a segunda
vinda do Messias (Ap. 19:11 – 20:2) e termina com a destruição da terra por
fogo (Ap. 20:7-21:1). Aqui a expressão “o dia do S-nhor virá como um ladrão” (2
Pe. 3:10) definitivamente se refere à segunda vinda do Messias e ao final da
tribulação e ao início dos 1000 anos. Este não é um “ladrão” que virá
sorrateiramente e em silêncio. É um “ladrão” que fará os céus se passarem com
um “rugido”.
Em
Ap. 16:15 lemos:
“Eis que venho como ladrão. Bendito
aquele que vigia, e guarda as suas vestes, para que não ande nu, e não se veja
a sua nudez.”
Esta
passagem ocorre no contexto dos eventos do dia de 1000 anos mencionado acima.
Além disto, esta passagem também reflete um ladrão que chega depois do esperado
e encontra uma igreja apóstata.
7.4 – O ALERTA DE PAULO: A PROFECIA
SOBRE A HERESIA PRÉ-TRIBULACIONISTA
Finalmente
em 1 Tess. 5:2-10 lemos:
“porque vós mesmos sabeis
perfeitamente que o dia do Senhor virá como vem o ladrão de noite; pois quando
estiverem dizendo: Paz e segurança! então lhes sobrevirá repentina destruição,
como as dores de parto àquela que está grávida; e de modo nenhum escaparão. Mas
vós, irmãos, não estais em trevas, para que aquele dia, como ladrão, vos
surpreenda; porque todos vós sois filhos da luz e filhos do dia; nós não somos
da noite nem das trevas; não durmamos, pois, como os demais, antes vigiemos e
sejamos sóbrios. Porque os que dormem, dormem de noite, e os que se embriagam,
embriagam-se de noite; mas nós, porque somos do dia, sejamos sóbrios,
vestindo-nos da couraça da fé e do amor, e tendo por capacete a esperança da
salvação; porque Elohim não nos destinou para a ira, mas para alcançarmos a
salvação por nosso Senhor Yeshua HaMashiach, que morreu por nós, para que, quer
vigiemos, quer durmamos, vivamos juntamente com ele.”
Agora
na leitura desta passagem devemos relembrar a passagem do ladrão da noite, à
qual esta passagem claramente faz alusão. Vemos aqui uma profecia sobre o
surgimento da heresia do pré-tribulacionismo! Aqui aprendemos que os que
apostatarem da fé ficarão entorpecidos pela doutrina da “paz e segurança” e vão
cair em apostasia quando o Messias não chegar tão breve quanto o esperado mas
ao invés disto vier sobre eles a “repentina destruição” – algo que eles
aparentemente acreditavam que iriam “escapar”. Neste ponto eles parecem ter
caído no sono da apostasia. Muitos deixarão a fé quando os pré-tribulacionistas
ficarem desapontados ao perceberem que entraram na tribulação ao invés de
escapar dela em um “arrebatamento pré-tribulacionista”. Mas espere! Veja 1 Tess.
5:1! Esta seção inteira das Escrituras se refere ao momento em que acontecerá o
arrebatamento de 1 Tes. 4:16-18. Na realidade, este capítulo muda de 1Tess.4:18
para 5:1 no meio de um parágrafo!
7.5 – O LADRÃO DA NOITE E OS DIAS DE
NOACH
A
referência à parábola do ladrão da noite em 1 Tess. 4:16-5:10 também é muito
importante por outro motivo. Esta referência nos dá um certo contexto para o
acontecimento do “ arrebatamento” de 1 Tess. 4:16- 17.
A parábola do ladrão da noite em Mt. 24:43 acontece
num grande segmento de Matitiyahu / Mateus (Mt. 24:29-25:46) o qual claramente
discute a vinda do Messias após a tribulação (Mt. 24:29). O ladrão da noite de
Mt. 24:42-44 vem num momento que é como “os dias de Noach (Noé)… antes do
dilúvio” (Mt. 24:37-41 com Mt 24:42-51). Lucas também discute este tempo como
os dias de Noach / Noé (Mt. 24:37-41 = Lc. 17:26-36). Lucas continua dizendo
que aqueles que são “levados” em Mt. 24:37-41 = Lc. 17:26-36 serão consumidos
por aves de rapina (vide Lc. 17:37 = Mt. 24:28). Estes homens consumidos por
aves de rapina serão aqueles que se levantarão contra Israel e serão destruídos
na segunda vinda (vide Ap. 19:11-21, especialmente 19:17,18 e 21).
O
momento da vinda do “ladrão” é, portanto a segunda vinda do Messias descrita em
Ap. 19:11-21. Uma vez que o momento do evento do “ladrão” em 1 Tess. 5:2-10 é
parte do evento de 1 Tess. 4:16-18 (1 Tess 5:1 claramente diz que 1 Tess.
5:2-10 se refere ao momento de 1 Tess. 4:16-18), então o “arrebatamento” de 1
Tess. 4:16-18 é simplesmente parte da vinda do Messias, e após a tribulação, e
não antes dela.
8 – IMEDIATAMENTE APÓS O
ARREBATAMENTO
Para
termos uma boa idéia do que é o KH’TAF (arrebatamento) descrito em 1 Tess.
4:16-17 devemos deixar as Escrituras interpretarem as próprias Escrituras. Este
é um conceito na hermenêutica judaica chamado G’ ZARAH SHEVAH (equivalência de
expressões). Esta é a segunda das leis de Hillel (vide o segundo artigo da
série sobre como interpretar a Bíblia como um judeu). A primeira passagem que
devemos comparar é 1 Tess. 4:16-17 com 1 Cor. 15:52.
Agora,
1 Tess. 4:13-17 diz:
“Não queremos, porém, irmãos, que
sejais ignorantes acerca dos que já dormem, para que não vos entristeçais como
os outros que não têm esperança. Porque, se cremos que Yeshua morreu e ressurgiu,
assim também aos que dormem, Elohim, mediante Yeshua, os tornará a trazer
juntamente com ele. Dizemos-vos, pois, isto pela palavra do Senhor: que nós, os
que ficarmos vivos para a vinda do Senhor, de modo algum precederemos os que já
dormem. Porque o Senhor mesmo descerá do céu com grande brado, à voz do
arcanjo, ao som do shofar de Elohim, e os que morreram no Mashiach
ressuscitarão primeiro. Depois nós, os que ficarmos vivos seremos arrebatados
juntamente com eles, nas nuvens, ao encontro do Senhor nos ares, e assim
estaremos para sempre com o Senhor.”
Agora
comparemos esta passagem com 1 Cor. 15:50-55:
“Mas digo isto, irmãos, que carne e
sangue não podem herdar o reino de Elohim; nem a corrupção herda a incorrupção.
Eis aqui vos digo um mistério: Nem todos dormiremos mas todos seremos
transformados, num momento, num abrir e fechar de olhos, ao som do último
shofar; porque o shofar soará, e os mortos serão ressuscitados incorruptíveis,
e nós seremos transformados. Porque é necessário que isto que é corruptível se
revista da incorruptibilidade e que isto que é mortal se revista da
imortalidade. Mas, quando isto que é corruptível se revestir da
incorruptibilidade, e isto que é mortal se revestir da imortalidade, então se
cumprirá a palavra que está escrito: Tragada foi a morte na vitória. Onde está,
ó morte, o teu ferrão? Onde está, ó She’ol, a tua vitória?”
Certamente
estas duas passagens obviamente falam do mesmo evento. A questão é que tipo de
contexto 1 Cor. 15:50-55 dá ao arrebatamento de 1 Tess. 4:13-17?
1
– O evento de 1 Cor. 15:50-55 facilita a herança do Reino;
2
– 1 Cor. 15:54b cita Yeshayahu (Isaías) 25:8;
3
– 1 Cor. 15:55 cita Hoshea (Oséias) 13:14.
Yeshayahu
(Isaías) 25:8 e Hoshea (Oséias) 13:14 falam claramente do início do Reino.
Lidos em conjunto, 1 Cor. 15:50-55 coloca o arrebatamento de 1 Tess. 4:13-17 no
contexto do início do Reino do Milênio.
9 – COMPARANDO O ARREBATAMENTO COM A
SEGUNDA VINDA
1
Tess. 4:13-18 e 1 Cor. 15:50-55 normalmente são vistos como as passagens do
“arrebatamento”. Agora vamos comparar estes com tais versículos com os que são
comumente aceitos como versículos da “ segunda vinda”.
9.1 – VERSÍCULOS QUE FALAM DA SEGUNDA
VINDA
Alguns
dos versículos normalmente aceitos como sendo passagens que se referem à
segunda vinda são: Daniel 7:13-14; Mt. 24:29-31; Mc. 13:24-27; Ap. 11:15 e
20:4-6. Nestas passagens é possível imediatamente identificar quatro elementos:
1
– O Messias aparecerá no céu de forma sobrenatural (Dan. 7:13-14; Mt. 24:30;
Mc. 13:26);
2
– Haverá uma reunião sobrenatural com Ele nos céus (Mt. 24:29-31; Mc.
13:24-27);
3
– A última (a sétima de sete) trombeta é tocada por um dos sete anjos que estão
perante YHWH (Ap. 8:2 e 11:15; Mt. 24:31; Is. 27:13);
4
– A (primeira) ressurreição dos justos(Ap. 20:4-6).
9.2 – VERSÍCULOS QUE FALAM DO
ARREBATAMENTO
Agora
vamos comparar estes quatro elementos com as passagens sobre o arrebatamento em
1 Tess. 4:13-18 e1 Cor. 15:50-55:
1
– O Messias aparecerá no céu de forma sobrenatural (1 Tess. 4:16-17);
2
– Haverá uma reunião sobrenatural com Ele nos céus(1 Tess. 4:17);
3
– A última (a sétima de sete) trombeta é tocada por um dos arcanjos(1 Tess.
4:16; 1 Cor. 15:52);
4
– A (primeira) ressurreição dos justos(1 Tess. 4:16; 1 Cor. 15:52).
Ao
comparar estes quatro elementos fica bem evidente que o “arrebatamento” de 1
Tess. 4:13-18 e 1 Cor.15:50-55 é idêntico à segunda vinda do Messias em: Dan.
7:13-14; Mt. 24:29-31; Mc. 13:24-27; Ap. 11:15 e 20:4-6. Esta conclusão também
é compartilhada por muitos comentaristas. Por exemplo, o guia da Bíblia de
Halley diz o seguinte a respeito de 1 Tess. 4:13-18:
“[O
evento de 1 Tess. 4:16-17] é mencionado e referido em diversos momentos em
quase todos os livros do Novo Testamento. Os capítulos nos quais é explicado de
forma mais plena são Mateus 24, 25; Lucas 31; 1 Tessalonissences 4, 5; 2 Pedro 3” .
(o Guia da Bíblia de Halley pág. 626 sobre 1 Tess. 4:13-18) (vide também os
comentários de Halley sobre Mt. 24:31 na pág. 447) E também no seu livro
MESSIAS: Um Ponto de Vista Rabínico e Escriturístico, o autor judeu messiânico
Burt Yellin escreve a respeito de 1 Tess. 4:16: ‘Em 1 Tessalonissences 4:16,
Paulo nos fala a respeito do retorno do Messias: “Porque o Senhor mesmo descerá
do céu com grande brado, à voz do arcanjo, ao som do shofar de Elohim, e os que
morreram no Mashiach ressuscitarão primeiro.” Quando lemos isto juntamente com
Apocalipse 11:15-17 vemos que esta ressurreição ocorrerá no tocar da sétima
trombeta.’ (pág. 99)
10 – PROBLEMAS CRONOLÓGICOS DO
PRÉ-TRIBULACIONISMO
Se
considerássemos as passagens do arrebatamento de 1 Tess. 4:13-17 e 2 Cor.
15:50-55 como sendo um evento separado das passagens da “segunda vinda” de Dan.
7:13-14; Mt. 24:29-31; Mc. 13:24-27; Ap. 11:15 e 20:4-6, como o fazem os
pré-tribulacionistas, teríamos grandes problemas cronológicos.
1
– Tal cronologia teria a primeira trombeta de Ap. 11:15 e Mt. 24:31 sendo
tocada depois da “última trombeta” de 1 Tess. 4:16 e 1 Cor. 15:52.
2
– Tal cronologia também significaria que a ressurreição geral dos justos em 1
Tess. 4:16 e 1 Cor. 15:52 aconteceria antes da “primeira ressurreição” de Ap.
20:4-6).
3
– O evento do KH’TAF (arrebatamento) é claramente algo que Mt. 24:29 diz
ocorrer “imediatamente após a tribulação daqueles dias… ”
11 -O PASHAT E O ERRO DE LINDSEY
Hal
Lindsey, um dos maiores apologistas do arrebatamento pré-tribulacionista alega:
A verdade é que nem um pós, mid, ou pré-tribulacionista pode indicar um
versículo isolado que claramente diz que o arrebatamento ocorrerá antes, no
meio da, ou depois da tribulação. (O Arrebatamento por Hal Lindsey p.32)
Concordamos
com Lindsey que nenhum versículo sequer indica que o arrebatamento ocorreria
antes da Tribulação. Contudo, Lindsey está claramente enganado quando diz que
nenhuma visão pode apresentar um versículo sequer. Este artigo já demonstrou
claramente que as Escrituras ensinam um KH’TAF (arrebatamento)
pós-tribulacionista. Os seguintes versículos isolados indicam CLARAMENTE que o
Arrebatamento ocorrerá após a tribulação:
“Porque David não subiu aos céus, mas
ele próprio declara: Disse YHWH ao meu Senhor: Assenta-te à minha direita, até
que eu ponha os teus inimigos por escabelo de teus pés.” (Atos 2:34-35 –
citando Sl. 110:1) (veja também Heb. 1:13; Mt. 22:44; Mc. 12:36)
Esta
passagem indica claramente que o Messias permanecerá à direita do Pai até que
os seus inimigos sejam feitos seu escabelo no Reino do Milênio. Esta passagem
claramente ensina que o arrebatamento não ocorrerá até após a tribulação, no
início do Reino do Milênio.
“E
envie Ele o Mashiach, que já dantes vos foi indicado, Yeshua, ao qual convém
que o céu receba até os tempos da restauração de todas as coisas, das quais
Elohim falou pela boca dos seus santos profetas, desde o princípio.” (Atos
3:20-21 – veja também Ap. 10:7 e 11:15) Esta passagem também ensina que o
Messias ficará no céu até a vinda do Reino.
“Ora, quanto à vinda de nosso Senhor
Yeshua HaMashiach e à nossa reunião com ele, rogamo-vos, irmãos, que não vos
movais facilmente do vosso modo de pensar, nem vos perturbeis, quer por
espírito, quer por palavra, quer por epístola como enviada de nós, como se o
dia do Senhor estivesse já perto. Ninguém de modo algum vos engane; porque isto
não sucederá sem que venha primeiro a apostasia e seja revelado o homem do
pecado, o filho da perdição, o Adversário que é exaltado sobre tudo e se chama
de deus e é objeto de adoração, de sorte que se assenta no santuário de Elohim,
apresentando-se como Elohim.” (2 Tess. 2:1-4)
Esta
passagem claramente ensina que o arrebatamento NÃO PODE OCORRER ANTES da
revelação do anti-messias, o que só ocorrerá no meio do período da tribulação
de sete anos (vide Mt. 24:15; Mc. 13:14 e Dan. 9:27)
12 – PASSAGENS NORMALMENTE
MAL-COMPREENDIDAS
Sem
poder encontrar suporte para a sua teoria de um arrebatamento
pré-tribulacionista no Pashat (sentido simples/literal) de qualquer passagem
das Escrituras, os pré-tribulacionistas tentam usar interpretações Remez
(sentido implícito) e Drash (sentido alegórico). Tal como Lindsey admite em seu
livro O ARREBATAMENTO, ao dizer: “ o pré-tribulacionismo é amplamente baseado
em argumentos de inferência e silêncio.” (p. 31)
12.1 – O ARGUMENTO DA IRA VINDOURA
Os
pré-tribulacionistas tentam argumentar que a igreja não passará pela
tribulação, o que eles dizem dar indícios de um arrebatamento
pré-tribulacionista. Os pré-tribulacionistas argumentam que a tribulação é a
“ira de YHWH” e que a igreja não sofrerá a “ira de YHWH” (Rom. 5:9; 1 Tess.
1:10 e 5:9-10; Jo 5:24). Ao usar este argumento, os pré-tribulacionistas
ignoram o fato de que o anti-messias, uma das maiores figuras da tribulação, é
a ira do demônio (Ap. 12:12; 13:2). Eles também ignoram o fato de que o Messias
nos salvará desta ira ao destruir o anti-messias em sua segunda vinda. Além
disto, ignoram ainda o fato de que pelo contexto, a ira da qual o Messias nos
salva é através da justificação em seu sangue para que possamos ser salvos
(Rom. 5:9). Aqui, claramente a ira é o Lago de Fogo, e não a tribulação. (Jo.
5:24 usa a palavra “condenação” mas o mesmo argumento também se aplica.)
12.2 – O ARGUMENTO DE LUCAS 21:36
Este
argumento foi usado primeiramente da inventora do arrebatamento-prematuro, uma
menina de 15 anos, que distorceu este versículo em sua discussão com Darby. O
versículo diz “… em todo o tempo, orando, para que possais escapar de todas
estas coisas que hão de acontecer, e estar em pé na presença do Filho do
homem.”
Mesmo
que partíssemos do pressuposto de que “todas estas coisas” se referisse à
tribulação, ainda assim teríamos erros. Primeiramente, se o pré-tribulacionismo
fosse correto, não seria necessário orarmos para escaparmos destas coisas. Em
segundo lugar, a passagem simplesmente diz “escapar” e não “ser tirado da
terra”, e muito provavelmente refere-se à sobrevivência. Porém, na realidade,
“escapar de todas estas coisas” é simplesmente escapar dos pecados que poderiam
fazer alguém estar em apostasia na ocasião da segunda vinda (vide como Lucas
21:34-36 fala claramente disto) e não da tribulação.
12.3 – O ARGUMENTO DE APOCALIPSE 3:10
Os
pré-tribulacionistas apontam para Ap. 3:10:
“Porquanto guardaste a palavra da
minha perseverança, também eu te guardarei da hora da provação que há de vir
sobre o mundo inteiro, para pôr à prova os que habitam sobre a terra.”
Contudo,
a palavra “guardar” não significa “remover da terra”. Muito pelo contrário, a
própria escolha desta palavra indica uma sobrevivência
auxiliada/facilitada/garantida pelo Eterno.
12.4 – A RUACH HAKODESH REMOVIDA DO
CAMINHO?
Este
argumento também foi usado pela menina de 15 anos que inventou o
arrebatamento-prematuro. Este argumento insere idéias no texto, ao invés de
extraí-las do texto. Neste caso, os pré-tribulacionistas supõe que o “ um” em 2
Tess. 2:7 é a Ruach HaKodesh (Espírito Santo). Ora, isto é uma pura suposição
em todos os aspectos! Por esta leitura maluca, o anti-messias seria revelado (2
Tess. 2:8) e a tribulação começaria após a igreja (com a Ruach HaKodesh dentro
dela) ser removida em um arrebatamento pré-tribulacionista. A inventora do
arrebatamento-prévio propôs esta idéia após ter uma esquisita “visão” na qual
ela recebeu uma “revelação” (exatamente como acontece com todas as grandes
seitas), de que “e então será revelado esse iníquo” vem imediatamente após
“estarão dois numa cama; um será tomado, e o outro será deixado…” (Lc.17:34;
Mt. 24:40-41). A inventora do arrebatamento-prévio ensinava que um
arrebatamento-parcial ocorreria com quem estivesse “cheio do Espírito Santo”.
Ela falsamente identificou o “tomado” de Lc. 17:34-35 e Mt. 24:40-41 com o
“tomado” de 2 Tess. 2:7.
O
grande absurdo disto está no fato de que aqueles que são “tomados” em Lc.
17:34-35 e Mt. 24:40- 41 não tem nada de “cheios do Espírito Santo” como alega
a falsa profetisa, muito pelo contrário! São comparados aos que foram “tomados”
pelo dilúvio nos dias de Noach / Noé (Mt. 24:39). O problema é que as pessoas
não continuam a ler o texto de Mt. 24, caso contrário veriam que esta passagem
indica que os que serão “tomados”, o serão pela ira, como foi no dilúvio. Ou
seja, são os iníquos que serão “tomados” e não a igreja. Seus corpos
alimentarão as aves de rapina (Lc. 17:37) na segunda vinda do Messias (Ap.
19:17-18,21).
Apesar
do impedimento ser de alguma forma removido em 2 Tess. 2:7, não há
absolutamente NADA que aponte para a remoção da Ruach HaKodesh (Espírito
Santo).
12.5 – O ARGUMENTO DE APOCALIPSE 4:1
Ao
não conseguirem provar seus argumentos com uma leitura literal das Escrituras,
os pré-tribulacionistas tentam basear seus argumentos puramente em
alegorias. Neste argumento, os pré-tribulacionistas dizem que
Yochanan (João) representa a igreja e que ele está sendo “arrebatado” antes da
descrição da tribulação. Além de completamente absurda, esta alegoria não tem a
menor base textual.
12.6 -O ARGUMENTO DE CHENOCH
Este
argumento também é pura alegoria. É um argumento que diz que Chenoch (Enoque)
foi transladado antes do dilúvio. Os pré-tribulacionistas dizem que Chenoch
(Enoque) = a igreja e o dilúvio = a tribulação. Porém tanto a Bíblia quanto o
próprio livro de Chenoch (Enoque) identificam que o dilúvio representa o Dia do
Julgamento e os dias que antecedem ao dilúvio (os chamados dias de Noach / Noé)
representam a tribulação. Além disto, este argumento tem outro problema:
Eliyahu (Elias) também foi
transladado,
só que DEPOIS de sobreviver um período de tribulação (2 Re. 2:9-11) dos quais 3
anos e meio são muitas vezes usados em analogia ao segundo período da
tribulação de 7 anos.
12.7 -COSTUMES JUDAICOS
Alguns
acadêmicos messiânicos têm lutado para tentar encontrar evidências de um
arrebatamento pré-tribulacionista alegorica e supostamente presente em costumes
judaicos. Um deles envolve Rosh HaShannah e o Yom Kippur, outro ainda o
casamento judaico. Estas são fracas tentativas de encontrar uma alegoria para
algo que não tem NENHUM suporte no Pashat (sentido literal) da interpretação de
qualquer passagem, o que não pode acontecer segundo o próprio Judaísmo. É bem
claro que este conceito não é um conceito que tem raízes judaicas, tendo sido
inventado no Cristianismo do século 19.
13 – ARREBATAMENTO DA IGREJA OU
REAJUNTAMENTO DE ISRAEL?
Para
entender a verdade sobre o KH’ TAF (arrebatamento) é importante entender
exatamente que evento é esse. O Cristianismo geralmente ensina que o
Arrebatamento é da Igreja, mas a verdade é que o KH’TAF (arrebatamento) é o
reajuntamento sobrenatural de Israel na volta do Messias. Um exame sério das
Escrituras deixa isso bem claro.
O
Tanach prevê um tempo em que HaShem reajuntará
Israel “dos quatro cantos da terra” (Yeshayahu / Isaías 11:12) e “das partes
mais longínquas debaixo dos céus” (Devarim / Deuteronômio 30:4).
A
Torah diz que o Messias os “tirará” das outras nações (Devarim / Deuteronômio
30:4). A palavra “trazer” aqui no hebraico significa uma ação de força.
13.1 – PROMESSA A ISRAEL:
REAJUNTAMENTO PELA MÃO DO MESSIAS
O
Targum Yerushalayim (tradução comentada da Torah para o aramaico) interpreta
esta passagem como HaShem “vos ajuntará pela mão de Eliayahu (Elias)… e então
Ele vos trará pela mão do Rei Messias.”
De
acordo com os comentários do Rashi, isto significa que eles serão arrastados
através do ar pela mão do Messias para a terra. Será este evento o KH’TAF
(arrebatamento)?
14 – EVIDÊNCIAS DE QUE O
ARREBATAMENTO SE REFERE A ISRAEL
A
primeira evidência de que o “trazer” em Devarim (Deuteronômio) 30:4 é
justamente o KH’ TAF (arrebatamento) é encontrada nas palavras de Matitiyahu
(Mateus) 24:31:
“E
ele enviará os seus anjos com grande clangor do shofar, os quais lhe ajuntarão
os escolhidos desde os quatro ventos, de uma à outra extremidade dos céus.”
Este
versículo também se assemelha a Mc. 13:27, e identifica aqueles que são
“ajuntados” como sendo “os Eleitos”. O termo “Os Eleitos” nas Escrituras é um
eufemismo, uma referência a Israel.
Encontramos
o termo “Os Eleitos” se referindo à Israel nos seguintes versículos:
1
– Dt. 7:6, 10:15 e 14:2;
2
– Is. 41:8-9, 42:1, 43:2f, 45:4 e 65:9-22;
3
– Sl. 135:4;
4
– 1 Pe. 2:9 = Is. 43:20f e Dt. 10:15;
Fica
bem claro pelas 10 passagens acima que “Os Eleitos” refere-se a Israel. Em 1
Tess. 4:17, Paulo usa o termo “nós”, termo o qual ele costuma usar para se
referir a ele e aos seus compatriotas judeus (vide Atos 17:1-4)
14.1 – ISRAEL E A TROMBETA FINAL
Mais
uma evidência de que o KH’ TAF (arrebatamento) se refere ao reajuntamento de
Israel é a da trombeta.
Uma
trombeta é soada no KH’TAF (arrebatamento) em 1 Tess. 4:16-17 e 1 Cor.
15:50-55, tal como em Mt 24:31 e Ap. 11:15. De acordo com o Tanach uma trombeta
é também tocada no reajuntamento de Israel:
“Naquele
dia ADONAI debulhará as suas espigas desde as margens do Eufrates até o ribeiro
do Egito, e vocês, israelitas, serão ajuntados um a um. E naquele dia soará uma
grande trombeta. Os que estavam perecendo na Assíria e os que estavam exilados
virão e adorarão a ADONAI no monte santo, em Yerushalayim.” (Yeshayahu / Isaías
27:12-13)
14.2 – A RESSURREIÇÂO DOS MORTOS
Outra
evidência que identifica o KH’TAF (arrebatamento) como sendo na realidade o
reajuntamento de Israel é o da ressurreição dos mortos. O KH’TAF é acompanhado
pela ressurreição (vide 1 Tess. 4:16-17 e 1 Cor 15:50-55). O reajuntamento de
Israel também inclui a ressurreição dos mortos, conforme visto nas passagens
abaixo:
1
– Yechezkel (Ezequiel) 37:1-14;
2
– Yeshayahu (Isaías) 25:1-12;
3
– Hoshea (Oséias) 13:9-14:9);
Na
realidade, 1 Cor. 15:54-55 cita Yeshayahu (Isaías) 25:8 e Hoshea (Oséias)
13:14. O uso destes versículos em 1 Cor. 15:54-55 é também importante por causa
de sua finalidade. Como podem os pré-tribulacionistas crerem que a morte chega
ao fim antes do início da Tribulação?
14.3 – MORTAIS E IMORTAIS
Existe
ainda, como evidência de que o KH’TAF (arrebatamento) é o reajuntamento de
Israel: aqueles que são “arrebatados” em 1 Cor. 15:53 tornam-se imortais, mas
no reinado do Milênio também haverá mortais (Yeshayahu / Isaías 65:20). Se a
igreja é arrebatada em 1 Cor. 15:53 e torna-se imortal, então quem são os
mortais de Yeshayahu (Isaías) 65:20?
14.4 – A B’ RIT CHADASHAH E O
REAJUNTAMENTO DE ISRAEL
A
prova final de que o KH’ TAF (arrebatamento) é na realidade o reajuntamento de
Israel no retorno do Messias e é encontrado no texto de Matitiyahu (Mateus)
24:31 e em Mc. 13:27, o texto cita as expressões “dos quatro cantos da terra”
(Yeshayahu / Isaías 11:12) e “das partes mais longínquas debaixo dos céus”
(Devarim / Deuteronômio 30:4) exatamente das passagens do Tanach que descrevem
o reajuntamento de Israel.
15 – O QUE REALMENTE VAI ACONTECER
Aqui
está um resumo cronológico dos eventos descritos neste artigo:
1
– Imediatamente após a tribulação (Mt. 24:29; Mc. 13:24), o Messias aparecerá
no céu (Dan. 7:13-14; Mt. 24:29-31; Mc. 13:24-27; 1Tess. 4:16-17)
2
– Haverá o toque da trombeta final (Ap. 8:2; Ap. 11:15; Mt. 24:31; Is. 27:13;
1Tess. 4:16-17; 1 Cor. 15:52)
3
– Haverá a ressurreição (1Cor. 15:50-55; 1Tess. 4:16; Ap. 20:4-6; Is. 25:8; Os.
13:14; Ez. 37:1-14)
4
– Haverá o reajuntamento ao Messias no céu (Mt. 24:29-31; Mc. 13:24-27; 2 Tess.
2:1; 1 Tess. 4:17)
5
– Logo após isto o Messias irá em direção à Terra Prometida com muitos dos seus
santos (Jd. 1:14-15; 1 Tess. 3:13; Ap. 19:11-16; Zc. 14:4-5)
6
– Depois disto, é estabelecido o Reino do Milênio (Ap. 20:1-3,7)
16 – CONCLUSÃO
Fica
BEM CLARO pelas Escrituras que o evento KH’ TAF, conhecido como arrebatamento,
nada mais é do que o reajuntamento de Israel na Terra Prometida, na ocasião do
retorno do Messias, e não um (falso) arrebatamento pré-tribulacionista da
Igreja.
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